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Unidades Curriculares

Estrutura Curricular

Áreas CientíficasSiglaCréditos (obrigatórios)
Ciências Biológicas (UE + ISA)BIO84
Ciências Económicas e Sociais (ISA)CES12
Ciências da Terra (ISA)CDT6
Engenharia Florestal (ISA)EFL12
Geociências (UE)GEO6
Total120
1º ANO/2º SEMESTRE
Tempo de Trabalho (horas)
Área científicaTipoTotalTTPPLTCSOTECTS
Gestão e Conservação de Ecossistemas EstuarinosBIOS1621218121.56
Gestão e Conservação das Comunidades Faunísticas TerrestresBIOS16214241016
Análise EspacialGEOS162143216
Gestão e Conservação de Ecossistemas Litorais MarinhosBIOS16214121241.56
Gestão de Recursos Pesqueiros e CinegéticosBIOS1621424121.56
2º ANO/1º SEMESTRE
Tempo de Trabalho (horas)
Área científicaTipoTotalTTPPLTCSOTECTS
Ecoturismo e Valorização dos Recursos NaturaisCESS1621428101.56
Gestão e Conservação de Ecossistemas de Águas InterioresEFLS1621428101.56
Seminário IBIOS40.5141.5
Dissertação (em Gestão e Conservação de Recursos Naturais)BIOA40515
2º ANO/2º SEMESTRE
Tempo de Trabalho (horas)
Área científicaTipoTotalTTPPLTCSOTECTS
Seminário IIBIOS40.5141.5
Dissertação (em Gestão e Conservação de Recursos Naturais).BIOA81030

Unidades Curriculares

Ecologia e Gestão de Populações Animais
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  • Conhecer os fatores que atuam sobre a ecologia das populações e os seus efeitos na dinâmica populacional.
  • Compreender os mecanismos de regulação das populações.
  • Compreender as interações diretas e indiretas entre populações: predação, parasitismo, competição e mutualismo.
  • Aplicação de métodos de estudos da ecologia das populações e de modelação das populações.
  • Conhecer e saber aplicar métodos de amostragem animal.
  • Conhecer e saber interpretar e analisar dados de sobrevivência.
  • Conhecer estratégias de gestão de populações animais nas vertentes de exploração, conservação e gestão de populações invasoras.
  • Conhecer fundamentos da gestão de habitats agrícolas e florestais para a fauna silvestre.
  • Resposta das populações ao meio ambiente.  Análise de sobrevivência. Estratégias demográficas.
  • Relações intraespecíficas: cooperação, reprodução, competição.
  • Modelos de crescimento independente e dependente da densidade. Modelos estocásticos. Modelo matricial de Leslie. Regulação das populações.
  • Relações interespecíficas. Competição interespecífica, efeitos nas populações. Modelos de competição. Predação e seletividade de presas. Dieta ótima. Respostas funcionais e numéricas do predador à densidade da presa. Modelos predador-presa. Interações parasita-hospedeiro.
  • Variabilidade e estrutura genética das populações, processos de adaptação, isolamento e evolução.
  • Estimativa de parâmetros populacionais: Métodos de amostragem das populações. Contagens absolutas. “Distance sampling”. Captura-recaptura. Movimentos e dispersão.
  • Gestão das populações: Exploração sustentável; Conservação e teoria de meta-populações; Gestão de espécies invasoras. Análise e Gestão de habitat agrícola e florestal.
  • Akcakaya, H.R., Burgman, M.A., Ginzburg, L.R.,1999. Applied population ecology. Principles and computer exercises using RAMAS EcoLab 2.0. Sinauer Associates. Sunderland, MA (US). 285 p.
  • Ausden, M. 2007. Habitat management for conservation: a handbook of techniques. Oxford University Press (UK).
  • Begon, M., Townsend, C.R., Harper.  J.L., 2009. Ecology: From Individuals to Ecosystems. Wiley, 752 pp.
  • Begon, M., Mortimer, M., Thompson, D.J. 2006. Population ecology – a unified study of animals and plants. Blackwell. Oxford (GB). 247 p.
  • Fryxell, J. M., Sinclair, A. R., & Caughley, G. (2014). Wildlife ecology, conservation, and management. John Wiley & Sons.
  • New, T. R. (2009). Insect species conservation. Cambridge University Press.
Solos e Conservação de Recursos
SOLOS E CONSERVAÇÃO DE RECURSOS
  • Compreender a importância das funções do solo e dos seus constituintes no desempenho das suas funções nos ecossistemas terrestres.
  • Conhecer os diferentes tipos de solos e seus sistemas de classificação e de avaliação da qualidade, bem como da capacidade de uso e aptidão da terra.
  • Conhecer os riscos de degradação física e química dos solos submetidos a diferentes tipos de uso pelo Homem. Conhecer e compreender as principais medidas preventivas e técnicas de conservação e restauro de solos degradados.
  • Adquirir conhecimento sobre os principais tipos de contaminantes que atingem os solos (inorgânicos e orgânicos), suas propriedades e comportamento no solo, atividades humanas que os veiculam, e principais tipos de estratégias de recuperação/tratamento de solos contaminados.
  • Conceitos gerais sobre funções, constituição e propriedades do solo.
  • Importância e funções dos solos nos ecossistemas; constituintes e propriedades dos solos.
  • Sistemas de classificação do solo. Os solos de Portugal: características, classificação e distribuição. Análise da informação cartográfica disponível sobre os mesmos.
  • Sistemas de avaliação do solo e da terra: Capacidade de uso da terra;
  • Aptidão da terra; Qualidade do solo.
  • Uso do solo e sua degradação física. Boas práticas de uso e medidas de conservação e reversão da sua degradação física por: erosão hídrica e eólia, compactação e impermeabilização, movimentos de massa (deslizamentos).
  • Efeitos dos fogos florestais no solo e recuperação de áreas ardidas.
  • Degradação das propriedades químicas do solo, riscos associados, boas práticas de uso e medidas de conservação e recuperação de solos afetados por: salinização e diminuição do teor em matéria orgânica.
  • Contaminação do solo: principais tipos de contaminantes e atividades humanas que os veiculam. Estabelecimento de valores de referência e limites para contaminantes no solo. Contaminação de solos agrícolas; impacto da contaminação do solo na qualidade da água superficial e subterrânea, qualidade alimentar e saúde humana.
  • Estratégias de recuperação e tratamento de solos: Confinamento/isolamento da área contaminada. Técnicas de descontaminação in situ e ex situ. Tecnologias de tratamento de solos.
  • Brady, NC & Weil, RR (2017). The Nature and Properties of Soils. 15th edition, Pearson Education Limited.
  • Hudson, N. 1995. Soil Conservation, Third Edition, Iowa State University Press.
  • Osman, KT (2014). Soil Degradation, Conservation and Remediation. Springer Netherlands. 237 p.
  • Rodríguez Eugenio, N, McLaughlin, MJ, Pennock, DJ, Food and Agriculture Organization of the United Nations, Global Soil Partnership, 2018. Soil pollution: a hidden reality.
  • Iskandar, IK(Ed) (2000). Environmental Restoration of Metals-Contaminated Soils. Lewis Publishers, Boca Raton FL.
  • Meyers, RA, Dittrick, DK (Eds). Encyclopedia of Environmental Pollution and Cleanup. Volume I and Volume II. John Wiley & Sons, Inc. NY
Gestão e Conservação da Vegetação e de Sistemas Agro-Florestais
GESTÃO E CONSERVAÇÃO DA VEGETAÇÃO E DE SISTEMAS AGRO-FLORESTAIS
  • Dar a conhecer os fatores abióticos e bióticos com influência na vegetação e as formas como esta reflete essa influência através da formação de comunidades distintas, com relevo para as condicionantes climáticas e suas variações temporais e espaciais.
  • Abordar os princípios e métodos de gestão aplicáveis à conservação e à manutenção próxima da natureza de comunidades vegetais naturais e de sistemas agro-florestais.
  • Conhecer os efeitos das alterações produzidas pelas actividades humanas na vegetação e os métodos para as minimizar e mitigar. Abordar princípios e técnicas de conservação e restauro de ecossistemas
  • Módulo 1: Enquadramento bioclimático e biogeográfico da vegetação de Portugal; métodos de análise da vegetação. 1. Bioclimatologia e biogeografia: história, e conceitos; 2. Biomas; 3. Métodos de análise da vegetação.
  • Módulo 2: Conservação da vegetação e cartografia vegetal. Introdução à cartografia vegetal. 1. Cartografia de vegetação; 2. 2. Biodiversidade, gestão e conservação da vegetação; 3. Convenções internacionais, regulamentação europeia e medidas agro-ambientais e silvo-ambientais.
  • Módulo 3: Sistemas agroflorestais. 1. Conceitos e tipologias; 2. Balanço hidrológico e circulação dos nutrientes; 3. Sistemas agro-silvopastoris; os baldios como caso de estudo.
  • Módulo 4: Restauro e reabilitação da vegetação e das comunidades vegetais. 1. Fatores de degradação; 2. Restauro da vegetação; Fitorremediação; 3. Casos de estudo (galerias ribeirinhas; fogo; infestantes lenhosas; móveis; fitorremediação).
  • Costa J.C. 2001. Tipos de vegetação e adaptações das plantas do litoral de Portugal continental. In Moreira, M.E, Moura, A., Granja, H. & Noronha, F. (eds.) Homenagem (in honorio) Professor Doutor Soares de Carvalho: 283-299
  • Rivas-Martínez S et al, 2014, Biogeography of Spain and Portugal. Typological synopsis. Inter. J.of Geobotanical Res. 3: 1-64
  • Rivas-Martínez S. et al,. 2011. Worldwide bioclimatic classification system. Glob. Geobot. 1: 1–63
  • Rivas-Martínez S. 2005. Notions on dynamic-catenal phytosociology as a basis of landscape science. Plant Biosystems 139: 135-144
  • Costa J.C., et al. (2008). The application of the habitats directive in Portugal. Fitosociologia 44 (2) suppl.1: 23-28
  • Zomer R. J. et al. 2009. Trees on Farm: Analysis of Global Extent and Geographical Patterns of Agroforestry. ICRAF Working Paper no. 89. Nairobi, Kenya: World Agroforestry Centre
  • Costa J.C. et al. 2012. Vascular plant communities in Portugal (continental, the Azores and Madeira). Global Geobot,2: 1-180.
Economia do Ambiente e dos Recursos Naturais
ECONOMIA DO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
  • Compreender de forma clara o enquadramento conceptual utilizado pela economia para analisar problemas ambientais e de gestão de recursos naturais;
  • Adquirir capacidade de aplicação de metodologias económicas na resolução de diversos problemas práticos de escolha, tais como a seleção do melhor instrumento de política de controlo da poluição ou do nível ótimo de esforço no uso de um recurso natural em determinadas circunstâncias;
  • Adquirir capacidade para discutir o potencial e os limites de utilização de incentivos económicos em política ambiental e de recursos naturais;
  • Adquirir capacidade de aplicação de métodos económicos, por exemplo análise custo-benefício, para avaliar políticas e projetos ou para apoiar a tomada de decisão em matéria de gestão ambiental ou de recursos naturais (por exemplo, se um projeto deve ser aprovado tendo em conta quer os seus benefícios económicos quer o seu impacto ambiental).
  • Introdução à economia do ambiente e dos recursos naturais: Economia e ambiente. Funções económicas do ambiente. Escassez, escolha e custo de oportunidade. Ótimo de Pareto e prova de compensação. Externalidades, bens públicos e falha de mercado.
  • Problemas ambientais e de recursos naturais enquanto problemas ambientais: Poluição e controlo da poluição. Eficiência económica, eficiência de custos, inovação tecnológica e outros critérios de avaliação. Análise comparada de instrumentos de controlo da poluição. Biodiversidade, serviços os ecossistemas e seu valor económico. Recursos naturais renováveis: uso ótimo e recursos de livre acesso. Gestão florestal ótima. Tempo, eficiência dinâmica e sustentabilidade.
  • Instrumentos de análise e decisão política em matéria de ambiente: Análise custo-benefício e valoração económica do ambiente como instrumentos de apoio à decisão em matéria de gestão e política ambiental e de recursos económicos. O papel e os limites da análise económica.
  • Hanley, Nick and Eduard Barbier 2009. Pricing Nature. Cost–Benefit Analysis and Environmental Policy. Edward Elgar: Cheltenham, UK.
  • Jackson, Tim 2009. Prosperity without growth? The transition to a sustainable economy. London: Sustainable Development Commission.
  • Tietenberg, Tom and Lynne Lewis (2012). Environmental & Natural Resource Economics. 9th Edition. Pearson Education, Inc.
Delineamento e Análise Experimental em Ecologia
DELINEAMENTO E ANÁLISE EXPERIMENTAL EM ECOLOGIA
  • Desenvolvimento da capacidade de identificar as componentes lógicas no processo de investigação em ecologia (observações, teorias, hipóteses, resultados e sua interpretação em relação às hipóteses).
  • Desenvolvimento da capacidade de delinear, analisar e interpretar experiências em Ecologia utilizando técnicas de análise univariada e multivariada.
  • Desenvolvimento de espírito crítico no sentido de discutir a adequação de uma experiência a um determinado problema biológico e a interpretação de resultados experimentais.
  • Deteção de problemas em experiências mal delineadas (e.g., falta de replicação; falta de controlos; falta de independência; pseudo-replicação).
  • Desenvolvimento da destreza linguística no inglês através da leitura de artigos científicos, da destreza informática na análise de dados, da destreza em tecnologias de informação e comunicação.
  • Desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipa.
  • Conceção lógica de experiências: das observações, teorias, hipóteses à interpretação de experiências. Método falsificacionista.
  • Problemas em experiências mal delineadas: falta de replicação, falta de controlos, pseudo-replicação no espaço e no tempo, experiências confundidas, falta de independência.
  • Estudos univariados: Experiências controladas em laboratório; estudos manipulativos e não manipulativos no terreno que integram variabilidade espacial e temporal em diferentes escalas, utilizando análise de variância (ANOVA multifatorial com delineamentos ortogonais e/ou aninhados, e fatores fixos e/ou aleatórios).
  • Estudos multivariados (ex.: padrões de estrutura de comunidades) utilizando: (i) técnicas de classificação e ordenação de dados biológicos e ambientais; (ii) testes de hipóteses multivariadas; (iii) relação entre padrões multivariados biológicos e ambientais.
  • Benedetti-Cecchi, L. (2004). Experimental Design and hypothesis testing in ecology. Biol. Mar. Medit., II (Suppl. I): 407-455.
  • Clarke, K. R. & Warwick, R. M. (2001). Change in Marine Communities. An approach to statistical analysis and interpretation. National Environment Research Council, U.K., 144p.
  • Quinn, G. P. & Keough, M.J. (2002). Experimental design and data analysis for biologists. Cambridge University Press. 537p.
  • Underwood, A.J. (1997). Experiments in ecology: their logical design and interpretation using analysis of variance. Cambridge University Press. 504p.
  • Underwood, A.J. (2009). Components of Design in Ecological Experiments. Ann. Zool. Fennici 46: 93-111.
Gestão e Conservação de Ecossistemas Estuarinos
GESTÃO E CONSERVAÇÃO DE ECOSSISTEMAS ESTUARINOS

Pretende-se que os alunos desenvolvam a capacidade de utilizar conhecimentos adquiridos em novas situações e Metodologias fundamentais da ecologia: Delineamento experimental, análise estatística e interpretação de resultados.

  • Compreender os processos de natureza biótica e abiótica de diferentes ecossistemas estuarinos.
  • Analisar a dinâmica e estrutura das comunidades estuarinas: Padrões temporais e espaciais, e relações tróficas.
  • Compreender os fatores bióticos e abióticos na estruturação das comunidades estuarinas.
  • Desenvolver o delineamento experimental e organizar uma experiência que relaciona os efeitos das comunidades biológicas nos processos estuarinos.
  • Compreender os diferentes indicadores ecológicos e discutir a sua capacidade de representar o estado de saúde dos ecossistemas estuarinos.
  • Analisar ferramentas integrativas na gestão dos ecossistemas, i.e., a Diretiva-Quadro da Água (“The EU Water Framework Directive”) e a Diretiva-Quadro Estratégia Marinha (“The EU Marine Strategy Framework Directive (MSFD)”.
  • Processos estuarinos de natureza biótica e abiótica: Gradiente de salinidade, hidrodinamismo, amplitude de marés, correntes, ondas, bancos arenosos e de sedimento fino (lamas), praias, barras arenosas, sapais, vegetação submersa e ostreiras.
  • Definição e classificação dos estuários: Estuários com estratificação parcial; Estuários verticalmente homogéneos; Estuários estratificados e Fiordes. Prisma de maré.
  • Dinâmica de nutrientes estuarinos: Ciclos do Azoto, Carbono, fósforo e sílica. Fluxo de nutrientes nos sedimentos estuarinos e processo de eutrofização.
  • Produção primária e detritos nos ecossistemas estuarinos.
  • Cadeias tróficas estuarinas.
  • Indicadores e índices ecológicos.
  • “The EU Marine Strategy Framework Directive” e “The EU Water Framework Directive”. Metodologias e indicadores ecológicos para a gestão base dos ecossistemas: Implementação, dimensão regional, indicadores e processos de gestão.
  • Day, J. W.; A. S. Hall; W. M. Kemp & Yanez-Arancibia (1989). Estuarine Ecology. John Wiley & Sons. Inc. 558 p.
  • Elliott, M., McLusky, D.S., 2002. The need for definitions in understanding estuaries. Estuar. Coast. Shelf Sci. 55, 815–827.
  • Elliott, M., Quintino, V., 2007. The Estuarine Quality Paradox, environmental homeostasis and the difficulty of detecting anthropogenic stress in naturally stressed areas. Mar. Pollut. Bull. 54, 640–645.
  • Heiskanen A-S, Berg T, Uusitalo L, Teixeira H, Bruhn A, Krause-Jensen D, Lynam CP, Rossberg AG, Korpinen S, Uyarra MC and Borja A (2016) Biodiversity in Marine Ecosystems—European Developments toward Robust Assessments. Front. Mar. Sci. 3:184. doi: 10.3389/fmars.2016.00184
  • Mclusky D. S. & Elliott M., 2012. Transitional waters: A new approach, semantics or just muddying the waters? Estuarine, Coastal and Shelf Science,71, 3–4, 7, Pages 359-363
  • Semprucci, F., Frontalini, F., Sbrocca, C. et al. Environ Monit Assess (2015) 187: 251.
Gestão e Conservação de Comunidades Faunísticas Terrestres
GESTÃO E CONSERVAÇÃO DE COMUNIDADES FAUNÍSTICAS TERRESTRES
  • Pretende-se dotar os estudantes de conhecimentos e capacidade crítica necessários a uma contribuição responsável para o planeamento e gestão dos recursos faunísticos. Será dada relevância aos tipos de ações geralmente considerados na gestão, recuperação, minimização e compensação dos impactos na fauna. Serão apresentados alguns casos de estudo, nos contextos regional, nacional e mundial.
  • Comunidades e ecossistemas: interações e perturbações.
  • Fauna dos meios urbanos: danos e benefícios.
  • Vida selvagem e infraestruturas lineares – uma perspetiva ecológica.
  • Gestão dos agro-ecossistemas para a conservação da fauna.
  • Espécies invasoras e gestão da fauna exótica.
  • Criação em cativeiro e restabelecimento animal.
  • Tópicos de genética de conservação
  • Planos de controlo e de erradicação de espécies exóticas.
  • Planos de manutenção e de recuperação de espécies autóctones prioritárias.
  • Artigos científicos em revistas da especialidade: Wildlife Management; Animal Conservation.
  • Sinclair ARE, Fryxell JM & Caughley G (2006) Wildlife ecology, conservation, and management, 2nd ed. Blackwell Publishing Ltd, Canberra, Australia.
  • Hunter Jr. ML & Gibbs JP (2007) Fundamentals of conservation biology. 3rd ed. Blackwell Publishing Ltd, Malden MA, USA.
  • Caro, T. (2010). Conservation by proxy: indicator, umbrella, keystone, flagship, and other surrogate species. Island Press
Análise Espacial
ANÁLISE ESPACIAL
  • Descrição e avaliação dos diversos modelos computacionais de representação e armazenamento de informação geográfica.
  • Descrição dos processos e operações fundamentais de análise espacial em sistemas de informação geográfica.
  • Avaliação dos modelos de dados espaciais, considerando as suas potencialidades de realização de operações de análise espacial.
  • Avaliação das implicações resultantes das características dos modelos de dados espaciais na definição de aplicações SIG e desenvolvimento de processos de modelação geográfica.
  • Definição de perspetivas de investigação avançada em análise espacial.
  • Processos de aquisição e formalização de conhecimento espacial.
  • Avaliação de potenciais desenvolvimentos futuros e orientações de investigação em modelos de dados e análise espacial.
  • Representações Geográficas: Metáforas de representação e uma introdução à aproximação sistémica das metáforas de representação.
  • Modelos de dados espaciais: Análise detalhada do modelo vetorial, modelo raster e outros modelos de dados.
  • Operações numa só camada espacial: Análise de vizinhança, áreas envolventes, filtros e máscaras. Operações em múltiplas camadas espaciais: Análise de sobreposição e operações de geoprocessamento. Dimensionalidade dos dados geográficos: Modelos tridimensionais e introdução à modelação do tempo.
  • Conceção de modelos de dados espaciais e modelação geográfica: Conceitos e desenho de fluxogramas de modelação geográfica incluindo álgebra de mapas.
  • Apresentação de métodos para a definição de perspetivas de investigação avançada em análise espacial.
  • Apresentação de métodos para o desenvolvimento de processos de aquisição e formalização de conhecimento espacial.
  • Longley, P.A. Goodchild, M.F., Maguire, D.J. and Rhind, D.W. (2005), Geographic Information Systems and Science, Second Edition. New York: Wiley.
  • Mitchel. A., (2012), The Esri Guide to GIS Analysis, Volume 3: Modeling Suitability, Movement, and Interaction; Redlands CA, Esri Press.
  • De Smith, M.J., Goodchild, M.F. and Longley, P.A. (2015) Geospatial Analysis: A Comprehensive Guide to Principles, Techniques, and Software Tools. 5th Edition.
  • Kresic N, Mikszewski A. (2014) Hydrogeological conceptual site models: data analysis and visualization, Environmental Earth Sciences, 1st Edition.
  • Allen, D.W., Coffey, J.M., (2019) Focus on Geodatabases in ArcGIS Pro, Environmental Systems Research, 1st Edition
  • Behnisch, M., Meinel, G., (2017) Trends in Spatial Analysis and Modelling: Decision-Support and Planning Strategies, Geotechnologies and the Environment, 1st Edition.
Gestão e Conservação de Ecossistemas Litorais Marinhos
  • Aquisição de conhecimentos básicos sobre: Biologia e Ecologia de litorais marinhos (LM), nomeadamente sobre padrões de estrutura de comunidades e processos físico-químicos e biológicos geradores desses padrões; processos geológicos em LM; perturbações antropogénicas, gestão e conservação de LM. É dada maior atenção a litorais oceânicos e, sempre que possível, são utilizados exemplos relativos a LM portugueses.
  • Desenvolvimento da capacidade de recolha, seleção e interpretação de informação científica relevante, análise e discussão de artigos científicos (AC); destreza linguística em Inglês e Português através da leitura de AC e da elaboração de um AC; capacidade de observação no terreno através de visitas de estudo; capacidade preditiva ao nível da colocação de hipóteses, e de planear uma experiência, obter os dados e interpretar os resultados, relativamente à hipótese formulada; destreza numérica e informática na análise de dados, e da capacidade de comunicação científica oral e escrita.
  • Padrões de estrutura de comunidades, e de distribuição e abundância de espécies bentónicas e pelágicas de litorais marinhos. Processos físicos (hidrodinamismo, marés, afloramento costeiro) e biológicos (predação, herbivoria, competição, facilitação), e sua interação. Produtividade primária e secundária, e relações tróficas. Reprodução, assentamento e recrutamento.
  • O ciclo petrogenético, a evolução de ambientes sedimentares marinhos e as primeiras formas de vida animal na Terra. Processos morfodinâmicos em litorais rochosos e arenosos. Interações geosfera-biosfera em litorais marinhos.
  • Perturbações antropogénicas: exploração de recursos vivos, poluição, alteração física de habitats, introdução de espécies exóticas e alterações climáticas. Gestão e conservação de litorais marinhos e dos seus recursos: objetivos, estratégias e ameaças. Áreas marinhas protegidas: seleção, implementação e gestão.
  • Bertness MD et al. 2001. Marine community ecology. Sinauer.
  • Connell S, B Gillanders 2007. Marine Ecology. Oxford UP.
  • Kaiser MJ et al. 2005. Marine ecology. Processes, systems and impacts. Oxford UP.
  • Kelleher G 1999. Guidelines for marine protected areas. IUCN.
  • Komar PD 1998. Beach Processes and Sedimentation. Prentice-Hall.
  • Hawkins S et al. 2019. Interactions in the marine benthos: global patterns and processes. Cambridge UP.
  • Masselink G, MG Hughes 2003. Introduction to Coastal Processes and Geomorphology. British Library.
  • OSPAR 2010. Quality Status Report 2010. OSPAR Commission.
  • Press F, R Siever 2002. Understanding Earth. WH Freeman.
  • Raffaelli D, S Hawkins 1996. Intertidal ecology. Chapman & Hall.
  • Roberts CM, JP Hawkins 2000. Fully-protected marine reserves: a guide. WWF.
  • Schmitt RJ, CW Osenberg 1996. Detecting ecological impacts. Concepts and applications in coastal habitats. Academic Press.
  • WWF, BH Costa 2017. MPA X-ray. Diagnóstico das Áreas Marinhas Protegidas Portuguesas. WWF.
Gestão de Recursos Pesqueiros e Cinegéticos
GESTÃO DE RECURSOS PESQUEIROS E CINEGÉTICOS
  • Caracterização dos principais recursos haliêuticos portugueses. Caracterização das principais técnicas de pesca. Obter as noções de ordenamento da pesca em águas interiores e tomar conhecimento da legislação aplicável às áreas marinhas, estuários e águas interiores. Desenvolver os conhecimentos de avaliação e monitorização de recursos haliêuticos. Adquirir noções das técnicas de cultivo de organismos aquáticos.
  • Aplicação de princípios e conceitos de ecologia à utilização racional de espécies cinegéticas. Conhecer os principais métodos e técnicas de gestão de habitats e de gestão de populações cinegéticas. Saber o que são Planos Globais de Gestão e aprender a elaborar, nos termos da lei, Planos de Gestão e Planos de Ordenamento e Exploração Cinegética.
  • Principais recursos pesqueiros portugueses. Tecnologia da pesca no mar. Ordenamento e regulamentação da pesca em águas interiores. Caracterização dos agentes e dos instrumentos de pesca em águas interiores. Repovoamentos e intervenções nas populações. Legislação aplicável à pesca costeira. Avaliação e monitorização de recursos haliêuticos. Efeito da pesca nos ecossistemas e comunidades. Gestão da pesca e medidas de mitigação. Tecnologia de aquacultura e principais espécies cultivadas na Europa.
  • A caça em Portugal: análise retrospetiva, aspetos sociológicos, ecológicos e de direito. A conservação dos recursos cinegéticos através do seu uso racional. Avaliação e melhoria da qualidade do habitat. Parâmetros e tendências populacionais de espécies de caça maior e de caça menor em Portugal. Gestão cinegética na teoria e na prática para espécies de caça menor e maior. Elaboração de Planos de Gestão e de Planos de Ordenamento e Exploração Cinegética para a concessão de Zonas de Caça Turística.
  • Corrales, E.A., Gala, J.F.B., Carranza-Almansa, J., Perez, et al. (1991) – Ordenacion y gestion en caza menor. Manual de ordenacion y gestion cinegetica, IFEBA, Badajoz
  • Cunningham S., T. Bostock (eds,) 2006. Successful Fisheries Management: Issues, case studies, perspectives. Eburon Publ.
  • Fonseca, C. (2006) – Gestão das populações cinegéticas e dos seus habitats. Federação de Caça e Pesca da beira Litoral, Coimbra.
  • Fryxell, J.M., Sinclair A.R.E & C (2014) – Wildlife Ecology, Conservation and Management. 3rd ed., Wiley-Blackwell. 509p.
  • King, M. (2007). Fisheries biology, assessment and management. 2nd ed., Wiley-Blackwell, Chicester. 400p.
  • Lucas, J.S. & P.C. Southgate (2012). Aquaculture: Farming Aquatic Animals and Plants. 2nd ed. Wiley-Blackwell, Chicester. 648p.
  • Welcomme R.L. 2001. Inland Fisheries: Ecology and management. Fishing News Books, Blackwell, Oxford.
Ecoturismo e Valorização dos Recursos Naturais
  • Pretende-se que os estudantes compreendam o ecoturismo como atividade económica e desenvolvam a capacidade crítica para avaliar as potencialidades do ecoturismo para a conservação e valorização dos recursos naturais e para o desenvolvimento local, em diferentes contextos socio-ecológicos. Irão também adquirir as principais noções, conceitos e técnicas necessários à análise socio-ecológica, implementação e gestão de atividades de ecoturismo, quer no domínio público quer no domínio privado.
  • Conceitos e definições e instrumentos
  • Inventário de valores naturais, conservação, SIG
  • Impactos e problemas, gestão ambiental
  • Propostas de valor e marketing do ecoturismo
  • Novos mercados em países tropicais
  • Educação ambiental, ciência cidadã, divulgação
  • Beaumond, N. 2011, The third criterion of ecotourism: are ecotourist more concerned about sustainnability than other tourist? Journal of Ecotourism, 10 (2): 135-148.
  • Marion, J. L. 2016, Capacity and visitor use Management Decisionmaking, Journal of Forestry, 114 (3): 339-351.
  • Matei, E. 2011, The ecotourism’s Development in Romanian Carpathians’ Protected Areas: Facts, Figures and Needs, Journal of Studies and Research in Human Geography 5.2: 31-39.
  • Patterson, C. 2007, The business of ecotourism, Victoria (Canada), Trafford Publishing (3ª edição).
  • Santarém, F. et al. 2018, Using multivariate statistics to assess ecotourism potencial of water-bodies: A case-study in Mauritania, Tourism Management, 67: 34-46.
  • Weaver, D. 2008, Ecotourism, Milton Qld (Austrália), Wiley (2ª edição) (manual de apoio/handbook).
  • Wurzinger, S. et Johansson, M. (2008) Environmental concern and Knowledge of ecotourism among three groups of Swedish tourists, Journal of Travel Research 45: 217-226.
Gestão e Conservação de Ecossistemas de Águas Interiores
  • Conhecer os compartimentos abióticos e biológicos dos ecossistemas de águas interiores, e compreender as suas interações. Saber descrever o funcionamento ecológico e predizer os processos ecológicos naturais e sob o efeito de diferentes pressões de origem humana. Desenvolver os conhecimentos para evitar e mitigar essas alterações, gerir e planear restauro ecológico. Saber monitorizar a qualidade ecológica em meio aquático.
  • Parte I – Cenário hidro-geomórfico e hidráulico. Mineralização e componentes maioritários. Estratificações térmicas e químicas em meio aquático. Componentes maioritários e minoritários, gases. Mineralização e matéria orgânica. Matéria orgânica. Elementos de proporcionalidade variável e microcomponentes. Peixes portugueses. Espécies e guildas. Comunidades biológicas, tipologia e funcionamento de ecossistemas fluviais. Gradientes espaciais, temporais e tróficos.
  • Parte II – Qualidade da água. Formas de poluição. Restauro de albufeiras e oligotrofização. Regularização, alterações do regime de caudais e extração de água. Caudais ecológicos. Situação em Portugal e formas de implementação de caudais de manutenção ecológica. Passagens para peixes, tipologia, localização e dimensionamento. Estrutura e ecologia ripárias. Papel e valor da mata ripária. Restauro da vegetação ripária. Alterações morfológicas do canal e dos leitos fluviais. Extração de inertes. Efeitos e formas de mitigar estas alterações. Restauro de habitats, de troços e de segmentos fluviais. Avaliação da qualidade da água, ecológica e piscícola. Índices oficiais e seu cálculo.
  • Schmutz, S & Sendzimir, J. 2018. Riverine Ecosystem Management Science for Governing Towards a Sustainable Future.Springer.
  • Allan, JD & Castillo, MM. 2007. Stream Ecology- Structure and function of running waters. 2nd Edition. Springer.
  • Allan, JD & MM Castillo (2007) Stream Ecology, Structure and Functioning of Freshwaters. Springer. London
  • Roni, P and T. Beechie (2013) Stream and Watershed Restoration, a Guide to Restoring Riverine Processes and Habitats. John Wiley and Sons, NewYork
Seminário I
SEMINÁRIO I
  • A disciplina Seminário I tem por objetivo acompanhar os alunos na escolha dos temas em função dos interesses e disponibilidades, e na elaboração dos planos de teses de Mestrado, apoiando-os na definição do âmbito científico e questões colocadas, na organização da estrutura e desenvolvimento experimental, na calendarização e gestão adaptativa desta, e na análise e apresentação dos resultados. Para além disso, nesta disciplina é abordada a ética científica, são apresentadas as diferentes possibilidades estruturais de teses, é realizado treino de apresentações orais, de pesquisa científica e de bibliografia
  • Variável consoante o tema selecionado pelo aluno.
  • Treino de organização da estrutura e elaboração de um plano de trabalho técnico-científico;
  • Treino de apresentação oral de temas científicos;
  • Treino de pesquisa científica avançada;
  • Treino de escrita científica para elaboração de relatórios e de teses e de artigos;
  • Discussão de grupo sobre o delineamento dos trabalhos de dissertação de Mestrado.

Variável consoante o tema selecionado pelo aluno.

Seminário II
SEMINÁRIO II
  • Guiar individualmente os alunos no processo de enquadramento do tema da dissertação no estado da arte sobre o conhecimento técnico-científico relacionado com o domínio selecionado.
  • Acompanhar a execução das tarefas definidas no cronograma apresentado no Seminário I.
  • Analisar em tempo útil possíveis alterações à estrutura da dissertação de Mestrado inicialmente proposta.
  • Como procurar e selecionar os conteúdos que devem constituir o estado da arte. Como dar destaque ao trabalho que vai ser desenvolvido, e qual a melhor forma de o enquadrar no conhecimento técnico-científico existe à data sobre o assunto. Critérios para elaborar uma boa síntese do estado da arte. Organização do capítulo introdutório da dissertação de mestrado. Organização da bibliografia e normas de citação de trabalhos consultados.
  • Métodos de autocontrolo do cumprimento do cronograma de tarefas.
  • Schimel, J (2912) Writing Science.Oxford University Press.
  • Doumont, J, ed (2010). English Communication for Scientists. Cambridge, MA. NPG Education.